quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz 2009!!!


Já faz algum tempo que não escrevo... Correria, puxa!!! Bem, mas cá estou eu de volta ao meu bom e velho blog... Em um dia e horário interessantes...

Falta pouco para 2008 "passar dessa para melhor"... e com ele vão-se também certas coisas que não foram boas neste ano... Ficarão as boas lembranças... os acontecimentos marcantes... e foram muitos!!

Podem me perguntar: O que você está fazendo em frente ao computador justamente agora?

Respondo:
1º- Não saí de casa, pois não tive folga do trabalho, então meu Rèveillon miou.
2º- O namorado está looooooooonge e sem net, então não passarei a virada com ele, nem virtualmente.
3º- Tenho o costume de escrever, em toda véspera de Ano Novo, minhas vontades e planos, para que estes possam se concretizar, então, hoje considerei escrever aqui. Pode parecer extremamente desinteressante para alguns, tanto é que minguaram as visitas do meu blog recentemente (preciso atualizar com mais frequência).


Pois bem, vamos às minhas listas:


Coisas a fazer:

1- Voltar a estudar idiomas
2- Ser mais prudente
3- Deixar o sedentarismo de lado
4- Organizar minha vida financeira
5- Economizar
6- Nunca deixar a alegria de lado
7- Criar um "Tempo para a Keo"
8- Fazer novos amigos e manter os antigos
9- Amar incondicionalmente
10- Dormir e acordar mais cedo.


Coisas a adquirir:

1- Livros
1.1- Tolkien
1.2- J.K. Rowling
1.3- Stephenie Meyer
1.4- Stephen King
1.5- Sidney Sheldon
1.6- Philip Pullman
2- CD's (vários)
3- Um PC novo (Urgente!!!! Meu jurássico já não está dando conta do recado)


Livros para ler (recém adquiridos, com leitura iniciada ou não):

1- O Guardião de Memórias - Kim Edwards (Presente da Rejane)
2- A Cabana - Willian P. Young (Presente da Valéria)
3- Concerto para Corpo e Alma - Rubem Alves (Presente do Marcos)
4- Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago (Idem)
5- Os contos de Beedle, o Bardo - J.K. Rowling (Presente de mim para mim mesma)
6- Dewey, um gato entre livros - Vicki Myron (Idem)
7- As Memórias do Livro - Geraldine Brooks (Idem)
8- Resistência - Agnès Humbert
9- Quando Nietzche Chorou - Irvin D. Yalon (Pior aquisição até hoje - será que um dia termino?)
10- O Jogo do Anjo - Carlos Ruiz Zafón

Eu e minhas listas...
Entonces... é isso.


Aos que lêem este post... um novo ano de muito amor (muito mesmo, pois a gente merece!!!), muita saúde, muito trabalho (epa, pra mim um pouco menos que em 2008, senão eu surto total), muito dinheiro (estou precisando... aceitamos doações... hduashduashudhaa), muitas realizações, muito sucesso em tudo que realizarem, enfim, muitos momentos felizes!!!! Ah, e muitos posts para o blog!!!


\o/


Abrazos y besos a todos!!!


Ah, Ágata, ainda não escrevi algo decente que se adeque à sua sugestão, mas escreverei, me aguarde!!!


Até breve!!!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Das horas felizes


Acordar espontaneamente, quando o sono acabar.

Tomar um banho gelado no calor ou um bem quente no tempo frio e começar o dia sutilmente perfumada.

Tomar um café de manhã.

Ouvir uma música boa no caminho para o trabalho.

Trabalhar com doses homeopáticas de risadas.

Ouvir o barulhinho da chuva antes de dormir.

Ler um trecho de um bom livro antes de dormir.

Ler. Sempre.

Escrever, buscar inspiração e não deixá-la escapar.

Passar o perfume preferido e se sentir poderosa.

Um chocolate em momentos drásticos.

Um vinho tinto com alguém especial...

Adoro o por-do-sol. A lua... cheia, crescente, minguante, nova... a sua luz!

Adoro a noite. Nela existo, sou, respiro, vivo.

Gosto de música. Muito. Vários estilos. Mas música boa, que faça bem à alma, ao corpo ou ao coração. Ou a tudo junto.

Gosto de filmes. Cinema! Tela grande, pipoca e colo de namorado.

Beijo, demorado e de tirar o fôlego.

Abraço, apertado, daqueles que não se sente vontade de largar.

Sentir o perfume daquele que demora, mas vem. E guardá-lo na memória, pra quando estiver longe.

Gosto de conversar. Muito, com muita gente. Com mãe, amiga, irmão, irmãe, namorado, sobrinho, sobrinha, colega, cliente, estranho, idoso, criança.

Gosto de dirigir. E tenho procurado dirigir minha própria vida.

Gosto de escrever (percebe?). Qualquer coisa, poema, prosa, tudo isso ou nada disso.

Gosto de internet (até demais)... E nem sempre tenho resultados produtivos com essa danadinha... rs...

Gosto de parêntesis (mesmo?), de reticências... rs... de ironias... (sério?)... de brincadeiras.

Gosto de senso de humor. Explícito. Velado. Negro. Gosto do nonsense.

Gosto de gatos. Sua postura diante do mundo, sua ousadia, seu modo de conseguir o que quer. Gatos são quase humanos. Mas quase como poucos humanos. Poucos são dignos de tal comparação.

Gosto de fotos. Dos momentos esternizados por elas. Fotos auxiliam a memória, quando esta falha.
Gosto de gente que se gosta. Gente que sorri. Gente que ri de si mesmo. Gente que dá a mão.

Amo as sutilezas. Amo as palavras. Amo a feliz combinação das duas coisas.

Amo a cor vermelha. Pra mim, vermelho é vida. Fogo, amor, paixão, desejo, romance, energia.

Sou uma romântica incurável!

Sonho com tulipas vermelhas.

Gosto de incenso e luz difusa.

Gosto muito, de muita coisa.

Amo a vida, apesar e além de tudo.

Nela está meu mundo, meu destino, minha missão.

Amo as coisas simples, mas gosto das coisas chiques... rs...

Amo o vento no meu rosto, o frio que arrepia... o calor da pele amada.


Sentir borboletas na barriga, quando me pego apaixonada.

Amo o que há de bom e belo, pois bondade e beleza vem do coração.









* Foto retirada de um outro blog, só não me lembro qual... plaft!

* Este post poderia se intitular "Das coisas que eu gosto", como prometido à Ágata, mas creio que tudo que gostamos, nos faz de alguma forma felizes.


Sinto que ainda falta muito... mas por hoje está mais que bom!!!





Boa noite... 23:52 ... hehe... Esqueci que trabalho amanhã... rsrs...

Beijos aos leitores amados =)

domingo, 15 de junho de 2008

Mudanças

Olá...
Depois de uma longa ausência, escrevo...
Escrevo pois minhas idéias precisam ser reorganizadas. Ando descontente com certas coisas, então talvez o ato de escrever ajude. Ou não.
Escrevo pois gosto de escrever, mesmo que não goste às vezes do que escrevo. E preciso exercitar-me. Faz bastante tempo que não exteriorizo as idéias...
Escrevo porque só ler já não me basta. Se bem que não tenho lido tudo o que deveria ou que gostaria.
Escrevo porque poucas pessoas lêem o que eu escrevo.
Ainda bem.
Escrevo para justificar a mudança de título do blog. Inicialmente, era "Literatura, arte viva!", pois minha intenção era expor minhas considerações a respeito de obras literárias... porém, com o tempo, percebi que não conseguiria fazer isso bem. Pensei em falar dos diversos tipos de arte, por isso a mudança para "Arte viva". Pode ser que posteriormente eu mude novamente. Sinto uma necessidade de algumas mudanças periódicas. Hm... e o mundo muda, a vida muda, eu mudo. Pensamentos mudam. Atitudes mudam situações. Preciso de mudanças. Sempre. Urgentes.
Escrevo para não abandonar o blog definitivamente. Cogitei fazê-lo. Mas acredito que se o fizesse, nunca mais escreveria novamente assim... Me foi sugerido que me dedicasse à escrita, que projetasse um livro... talvez... não sei se conseguiria...mas para que haja essa possibilidade, preciso treinar. E esse é um bom espaço.
A partir de agora será assim: espaço onde eventualmente surgirão algumas frases ou textos... frutos de momentos de inspiração... Espero que seja algo produtivo. Não quero fazer nada inutilmente. Conto com a leitura e sugestão dos amigos (eu amo vocês!), a cada postagem. Preciso me sentir estimulada a escrever, caso contrário, o blog perecerá. E juntamente com ele, minhas aspirações à carreira literária... Se é que isso é possível...
Bom, não estou com um humor dos melhores hoje.
Escreverei mais posteriormente.
Prometo.
Beijos, amigos!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Mais poesia... Metalinguagem!!!






De Maria Esther Maciel...





OFÍCIO

Escrever
a água
da palavra mar
o vôo
da palavra ave
o rio
da palavra margem
o olho
da palavra imagem
o oco
da palavra nada.




...

quinta-feira, 27 de março de 2008

Perdas...






Bom dia...

Hoje, ainda abalada pelo sentimento de perda, escrevo uma homenagem a duas pessoas que não estão mais neste mundo... duas grandes mulheres que foram embora... Rita, amiga querida... você ficará para sempre na memória, e no coração... e minha avó de coração... também ocupou um lugar muito especial na minha vida, será sempre inesquecível!

Para Rita...

Love In The Afternoon
Legião Urbana
Composição: Renato Russo


É tão estranho, os bons morrem jovens
Assim parece ser quando me lembro de você
Que acabou indo embora, cedo demais
Quando eu lhe dizia: - me apaixono todo dia
E é sempre a pessoa errada
Você sorriu e disse: - eu gosto de você também
Só que você foi embora cedo demais
Eu continuo aqui, meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você em dias assim
dia de chuva, dia de solE o que sinto eu não sei dizer
- Vai com os anjos, vai em paz
Era assim todo dia de tarde, a descoberta da amizade
Até a próxima vez, é tão estranho
Os bons morrem antes
Me lembro de você e de tanta gente
Que se foi cedo demaisE cedo demais
eu aprendi a ter tudo que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu, que tive um começo feliz
Do resto eu não sei dizer
Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre, mas eu sei
Que você está bem agora
Só que este ano o verão acabou
Cedo demais.


Para a Vovó Zeca...


Canção Pra Você Viver Mais
Pato Fu

Nunca pensei um dia chegar

E te ouvir dizer:Não é por mal
Mas vou te fazer chorar
Hoje vou te fazer chorar
Não tenho muito tempo
Tenho medo de ser um só
Tenho medo de ser só um
Alguém pra se lembrar
Alguém pra se lembrar
Alguém pra se lembrar
Faz um tempo eu quis
Fazer uma canção
Pra você viver mais
Faz um tempo que eu quis
Fazer uma canção
Pra você viver mais
Deixei que tudo desaparecesse
E perto do fim
Não pude mais encontrar
O amor ainda estava lá
O amor ainda estava lá
Faz um tempo eu quis
Fazer uma canção
Pra você viver mais...


Vocês estão em paz, com certeza...

Obrigada por tudo...

Saudades sempre!


Até o próximo post...


Beijos aos amigos de sempre...

sábado, 22 de março de 2008

Divagações...





Olá...


Enquanto o meu post de homenagens póstumas não fica pronto (depois eu explico), resolvi escrever algo que eu já havia escrito... em outros lugares, mas com a mesma intenção: desabafo!!!





Não estou inspirada o suficiente hoje... nos últimos dias ocorreram coisas que me deixaram imensamente triste... bom, isso será falado (escrito) posteriormente... nos próximos dias.


Como disse um poeta, certa vez, "as dores de amor não são poesia, aspiração noturna"... se não me engano, foi isso mesmo... bom, momentos de histeria poética, posso dizer? Introspecção?, talvez... sei lá. Acho que estou ficando meio desorientada...


...





Estou farta


de sentimentos banalizados


de falsas promessas


do amor fugaz


efêmero


Estou farta


de momentos que não se eternizam


de pessoas vazias


de palavras ao vento


...





Cleonice Braz


(escrito em novembro de 2007)





Até breve...

sábado, 1 de março de 2008

Narrativa Poética... "O Livro de Zenóbia"




Olá...


Que bom estar de volta!!!




De volta à minha missão... mostrar que a poesia (no caso de hoje, a linguagem poética) não é chata nem entediante... é uma viagem, se você se permitir ser levado por ela...




Fiz um estudo acerca de um livro da Maria Esther Maciel (autora citada no blog anterior), "O Livro de Zenóbia", quando concluí minha graduação, meu trabalho de conclusão de curso... Hoje, a dose de cultura é um trechinho do dito cujo...




É inegável que é um livro encantador... Uma série de pequenas narrativas impregnadas de lirismo, item inerente à poesia... o que resulta num texto quase musical!


O livro inicia-se com "As idades de Zenóbia"...



"Aos dezoito anos, Zenóbia tinha olhos ávidos e não usava óculos. Os cabelos, de um preto instável, pendiam em breves ondas sobre os ombros. Seu corpo magro lhe impunha uma fragilidade que não tinha. Sorria sempre .como se escondesse a face sob as sombras."



A sonoridade presente nas combinações de palavras remete às rimas poéticas... bom, quem não gosta de um texto bem-escrito?



O techo a seguir consta na seção "As horas felizes"...





" Em muitas noites era assim: ela já estava quase dormindo quando ele vinha passar a língua em sua nuca, de mansinho. Zenóbia abria os olhos, contraindo o corpo em arrepio. E nada dizia, por saber que é no silêncio que as coisas se abandonam, livres. Enroscava-se nas coxas dele, com um clamor na virilha, o corpo inteiro tremendo em calor, como se sentisse frio. A cada centímetro de pele buscavam - em lascívia - a vida sob a superfície. E tudo acontecia como se o amor fosse sempre à primeira vista."



A personagem, Zenóbia, é ficcional, porém, tem algo te tão humano, de tão feminino, de sentimento, que Zenóbia poderia ser Maria, Ana, a mulher comum...



O livro é como um caderno de anotações antigo, um álbum, um diário, um caderno de receitas, de lembranças, ou tudo isso junto... um memorial de uma personagem que pode não ter existido, mas a sentimos a cada linha... é tão singelo, tão simples, tão profundo...



Não tem como não ler... 15 minutos bastam para a primeira leitura, e a vida toda para reler...



Uma delícia de livro...



Bom, eu me apaixonei... entendo que muitos não são flechados pelo "cupido literário", mas a quem interessar...





Beijo grande e até a próxima!!!



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Poesia... há quem ame... há quem odeie?



Bom...

Saudade de escrever aqui... e hoje escrevo por uma causa nobre: um amigo meu diz que detesta poesia... gente... como pode? Não consigo imaginar!!! Então... a partir de agora, neste blog, ministrarei doses homeopáticas de poesia... ou textos líricos... dos meus escritores favoritos...

Comecemos, pois, com Maria Esther Maciel... escritora contemporânea... e minha conterrânea! Patos tem filhos talentosos... rsrsrs...



Esse é um poema com o qual me identifico muito, e já usei muitos fragmentos dele em algumas situações...





Aula de desenho



Estou lá onde me invento e me faço:

De giz é meu traço. De aço, o papel.

Esboço uma face a régua e compasso:

É falsa. Desfaço o que fiz.

Retraço o retrato. Evoco o abstrato

Faço da sombra minha raiz.

Farta de mim, afasto-me

e constato: na arte ou na vida,

em carne, osso, lápis ou giz

onde estou não é sempre

e o que sou é por um triz.



(M.E.M.)





Pós-moderna e encantadora... assim é essa poetisa e ensaísta... que será homenageada aos poucos neste blog iniciante... simples, mas com conteúdo!!!



Beijo para os de sempre...



Até...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

"C'est la vie"...



Olá...

Há dias em que não queremos falar das coisas que nos cercam, das pessoas que convivem conosco, dos livros que lemos... estou num desses dias... cansada das coisas...
Hoje não falarei de livros, não porque não tenha nenhum pra comentar, mas porque estou com vontade de me guardar em mim mesma, esconder-me do mundo...
Bom, mas já que comecei, vamos à algum lugar...
Quando estava na faculdade, li "Édipo Rei" inúmeras vezes, uma porque precisava, outras pelo prazer de ler. Na história, Édipo mata seu prórprio pai, o rei e se casa com Jocasta,sua mãe, sem ter conhecimento nem consciência de nada disso. Quando descobre, tem o momento de revelação, a tomada de consciência, chamada "catarsis", ele se desespera... machuca seu olhos para perder a visão, pra nunca mais ver as desgraças que causou, mas nunca mais tem descanso, fica atormentado por seus fantasmas...

É essa a questão... todos temos fantasmas... E os meus estão me atormentando... sempre me atormentam... e nesses últimos dias tive momentos "catárticos" (se é que se pode falar assim)...
Tomei consciência de muitas coisas... das coisas que fiz, das que deixei de fazer... do por que de muitas coisas... e descobri que não estou feliz... e descobri também que minha felicidade depende exclusivamente de mim mesma...
É isso aí.
Não ia falar, mas falei. Como sempre, falo demais. Aiaiaiaiai...


Poema atribuído a Pablo Neruda, mas não sei ao certo...


Por las montañas vas como viene la brisa
o la corriente brusca que baja de la nieve
o bien tu cabellera palpitante confirma
los altos ornamentos del sol en la espesura.

Toda la luz del Cáucaso cae sobre tu cuerpo
como en una pequeña vasija interminable
en que el agua se cambia de vestido
y de canto a cada movimiento transparente del río.

Por los montes el viejo camino de guerreros
y abajo enfurecida brilla como una espada
el agua entre murallas de manos minerales,

hasta que tú recibes de los bosques de pronto
el ramo o el relámpago de unas flores azules
y la insólita flecha de un aroma salvaje.


P.S. 1 : Queria instituir a quarta-feira como dia da atualizção, mas não deu... talvez atualize mais rápido da próxima vez... vou consultar meus fantasmas... rsrsrs...
P.S. 2 : A foto aí em cima, presente da minha primamiga Rj, ilustra o estado de espírito... e os gatinhos não podiam faltar... Amo muito!!

Beijo no coração...
Hasta la vista...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

O Caçador de Pipas


Hummm...



Bom, ando meio sem inspiração, mas mesmo assim, escreverei um pouco... Tá certo, nem sempre funciona assim, mas vou tentar.

Queria falar muito sobre o livro do momento: O Caçador de Pipas, de Khaled Hosseini.

Outro livro que virou filme... e pelo jeito (críticas já divulgadas) o livro continua sendo melhor...

Você pode falar: nossa, mas ver o filme é muito mais prático!!! Com certeza, mas é muito menos emocionante!!! Não há nada que se compare a uma leitura... pegue um livro que você nunca leu, sente-se num lugar tranquilo (eu gosto do meu quarto), coloque uma música gostosa ao fundo, sinta-se aconchegado e comece. É impossível parar!!! Foi o que aconteceu comigo ao ler este livro. Não é só porque se tornou um bestseller, mas porque é um livro tocante.

Sua essência é puro sentimento: amizade, confiança, fidelidade, traição, remorso, redenção.

Não vou fazer uma sinopse do livro. Já tem demais. Em todo lugar tem. Agora, nas sinopses não dizem que é um livro pra ler e pra sentir, não dizem que é um livro que pode te fazer chorar, que te dá aqulele puxão de orelha, aquela lição de vida.

Bom, pode ser que outros leitores nãos sejam tão sensíveis... mas vale muito a pena ler... não é auto-ajuda, nem auto-atrapalha... é simplesmente um livro pro coração.

Me disseram pra falar de mim, da minha vida aqui no blog... ainda não me sinto muito à vontade pra me expor assim... aos poucos, pra quem sabe ler nas entrelinhas, pra quem já me conhece um pouquinho, lá vão doses homeopáticas de Keozinha (só para os íntimos... rsrsrs) ...

Alguns podem ficar meio decepcionados com o post de hoje, mas como diz um grande mestre: "A inspiração não vem quando queremos. Vem quando quer, vem e pronto. Temos que agarrá-la quando vier." É isso aí. Não veio hoje. Quando vier, eu agarro e escrevo mais. Talvez melhor.



Beijos aos amigos do coração (os que visitam e lêem de verdade)...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

A Sombra do Vento


Movida pelo desejo e compartilhar minhas aspirações literárias, hoje, 30 de janeiro, crio este blog.
Os "gatos pingados" que visitarem, conhecerão minha opiniões a respeito dos livros lidos (e dos que pretendo ler), dos livros que inspiraram filmes, de alguns que agora circulam pelo teatro, entre outros. Críticas surgirão. Normal. Elogios? Talvez. Espero...

Como está recente na memória, fresquinho, comentarei a respeito de um livro lido muito confortavelmente debaixo de um cobertor num domingo chuvoso: A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón.
Literatura contemporânea espanhola, está entre os mais vendidos em inúmeros lugares, não sem razão. O livro é muito bom!!!
Menino de dez anos, filho de um livreiro, ávido leitor, encontra, no Cemitério dos Livros Esquecidos, um volume de um autor desconhecido: A Sombra do Vento, de Julián Carax. Curioso a respeito da vida do autor, passa anos a fio buscando em Barcelona (cidade onde de desenrola a trama e também cidade natal de Carax) pistas que o levariam à biografia de tão misterioso escritor. Uma rede de intrigas, uma história de amores e ódios, mentiras e revelações surpreendentes permeiam a história. Tudo salpicado com um suspense gostoso, daqueles em que você acha que sabe o que acontecerá, e no instante seguinte, se surpreende com o contrário.
O menino, Daniel, vê muito de si na história de Julián Carax. Suas aspirações, seus medos, suas histórias, em tudo há uma semelhança.
No entanto, há um empecilho para que ele descubra a verdadeira história do misteriosoo autor. Há alguém que quer destruir todos os livros de Carax, pra não deixar nehum sinal de que ele ao menos houvesse existido.
O humor fica por conta de um hilário personagem, amigo de Daniel, Firmino de Torres.
Em síntese, um livro para ser lido como se estivesse num passeio em um lugar distante e desconhecido: saboreando cada detalhe, para depois guardá-lo na memória e/ou contar tudo a alguém!



Até o próximo post (ainda não sei quando...rsrsrs...)!