quarta-feira, 30 de junho de 2010

Música... boa música.

Olá!

Sempre, desde pequena, gostei de Engenheiros do Hawaii. Influência do meu "rimão". Muito boa, por sinal. É uma banda que não está sob os holofotes, e a minha intenção aqui não é fazer isso. Mas eu gosto muito do som deles e não me canso de ouvir. Há algum tempo, o Gessinger (vocalista do EngHaw) e o Leindecker (Cidadão Quem) formaram o Pouca Vogal. E é uma música deles (que me foi apresentada por um grande amigo) que não saiu da minha cabeça hoje. Excelente melodia, excelente letra. Espero que gostem.
Para assistir ao vídeo, clique aqui e para visitar a página desse pessoal muito bom de serviço, clique aqui =)

Além da Máscara

Pouca Vogal

Composição: Humberto Gessinger

Agora que a terra é redonda
E o centro do universo é outro lugar
É hora de rever os planos

O mundo não é plano, não pára de girar
Agora que o tempo é relativo
Não há tempo perdido, não há tempo a perder

Num piscar de olhos tudo se transforma
Tá vendo? Já passou, mas ao mesmo tempo
Fica o sentimento de um mundo sempre igual
Igual ao que já era de onde menos se espera
Dali mesmo é que não vem

Agora que tudo está exposto
A máscara e o rosto trocam de lugar
Tô fora se esse é o caminho

Se a vida é um filme, eu não conheço diretor
Tô fora, sigo o meu caminho
Às vezes tô sozinho, quase sempre tô em paz

Num piscar de olhos tudo se transforma
Tá vendo? Já passou, mas ao mesmo tempo
Esse mundo em movimento parece não mudar
É igual ao que já era de onde menos se espera
Dali mesmo é que não vem

Visão de raio-x, o x dessa questão
É ver além da máscara além do que é sabido
Além do que é sentido, ver além da máscara





Momento fã: Lembrando que em breve, Humberto Gessinger estará aqui, em Patiminas!! E, por incrível que pareça, eu vou! rs


P.S. Fabrício, o blog está aberto aos seus pertinentes comentários e eventuais correções, ok?


Beijos e até mais! =D


.:: Porque música é uma das mais belas manifestações de ARTE! ::.

sábado, 26 de junho de 2010

Angústia


Ou "Uma paixão sem motivo"


Eu não vou escrever pra ele - ela pensou com os dedos formigando para teclar...
Eu não vou - respirou fundo.

Ela escreveu.
Ainda há tempo, pode não mandar.
Mandou.

Droga.

Ele leu. E? E nada. Nenhuma resposta.

E ela ainda espera.
É. Ela é fraca. Teimosa. Contraditória. Orgulhosa.
Fala e faz coisas das quais se arrepende.

Não faz o que gostaria.
E quando faz, não era para ter feito.
Vida bandida. Cruel e amargurada.
A vida não tem culpa, certo? Certo.
Então, quem tem?

Ela? Ela e suas atitudes impulsivas, inconcretas, impensadas (ou pensadas demais??)?

Seu coração que pula no peito toda vez que surge algum sinal dele no seu dia?

Sua mente que não lhe dá só um minuto de sossego, porque os pensamentos nela habitados são só ele?

E ele nem aí, ele não sabe. Ele não quer saber? Ele não vê. Ele não quer ver?
Quisera ela ter um coração de ferro.

Quisera ela bastar-se.

Quisera ela não se apaixonar por ele.

Mas agora é tarde.
A paixão já se alojou no coração dela.
Mas ela já sabe o que vai acontecer.

A vida segue, ele se esquecerá dela, e dele, uma dia, ela poderá esquecer. Ou não.


...

terça-feira, 22 de junho de 2010

Quem quer ganhar livros?? Eeeeuuuu!!


Participando do sorteio do blog: http://www.cemtoquescravados.com/

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Nanocontos: tiras literárias

Mãos dadas pelas ruas. Ele conduzido por ela. Coração apertado pela separação: primeiro dia de aula

O termo pode até não ser novo, mas eu nunca tinha ouvido falar antes de nanocontos como este acima. O fato é que o editor, escritor e roteirista de HQs Edson Rossatto passou a se dedicar a este gênero nas últimas semanas com resultados fascinantes.

Os nanocontos estão para a literatura assim como as tiras estão para os quadrinhos: uma mensagem rápida, de sentido completo e instantâneo, num espaço reduzido (exatos 100 caracteres, neste caso).

As tiras, aliás, foram a inspiração de Edson: "Eu via meus amigos quadrinhistas publicando suas tiras e sentia vontade de fazer o mesmo. Só que eu não sei desenhar, sei escrever; então, parti para um formato literário que tivesse o mesmo efeito”.

O autor começou a publicar os nanocontos diariamente em seu perfil twitter, mas logo criou um específico (@cem_toques) e, mais recentemente, o blog Cem Toques Cravados - www.cemtoquescravados.com (o nome é uma homenagem ao livro de Mário Lago, 16 Linhas Cravadas).

O blog já tem mais de 80 nanocontos publicados e o número cresce a cada dia. A ideia de Edson é reuni-los em livro quando a produção atingir a marca de 300 textos. Para divulgar o blog, o autor está realizando uma promoção com sorteio de cinco títulos de sua editora, a Andross.

Edson Rossatto já tem boa experiência com textos curtos. Ele escreveu um livro (Curta-Metragem) e organizou outros dois (Expresso 600 e Histórias Liliputianas) só com microcontos (textos com até 600 caracteres). Veja alguns dos nanocontos já publicados no blog:

Triste, afogou as mágoas na bebida e acabou com tudo: mandou chover quarenta dias e quarenta noites.

Queria que o pai comprasse um novo porque o outro morreu. “Irmãos não são vendidos em lojas, filho.”

“Só acredito vendo”, disse Tomé. Então Jesus se deitou no chão e fez trezentas flexões em um minuto.
MATÉRIA PUBLICADA ORIGINALMENTE NO SITE http://www.papodequadrinho.com/

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Contraditória ...




"Quero explodir as grades/ e voar/ não tenho pra onde ir/ mas não quero ficar"(...) _Novos Horizontes_ (EngHaw)

Sobre uma ausência




"Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro antes, durante e depois de te encontrar.
Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.
Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência, pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida permanência."

Atribuído a Martha Medeiros



Sobre Mesas de Centro e Estantes



Qual a utilidade de uma mesa de centro? Me responderam: "dar suporte para a decoração, manter a organização e harmonia dos itens da sala." Mas será mesmo?
Pois pense bem. Eu como aspirante a decoradora/designer/arquiteta e atual vendedora de itens de mobiliário, nunca dei muita atenção para mesas de centro. Não as vendo em grande quantidade. Às vezes um cliente acha que a sala está muito vazia, então procura uma mesa que combine com o restante dos móveis. Às vezes a compra junto com outros móveis e depois vê que ela não dá certo lá no espaço. Não cabe. Não combina. Atrapalha. Incomoda. Vira mesa de canto. Sempre achei que uma mesa de centro é essencial para colocar a vasilha de pipoca enquanto se vê um filme. Fora isso, não tem muita utilidade.
De que adianta ser linda e não ser útil? De que adianta ser o centro de tudo se nada à sua volta está arrumado?
Prefiro estantes. Nela está o lugar e a possibilidade da organização. Nem sempre fica muito organizado. Eu pelo menos, ando muito desorganizada. Mas a estante te dá muitas possibilidades. Livros, CD's, revistas, pastas, enfeites, lembranças, porta-retratos e afins... Coloque na estante. Pode ser estante de chão, de parede, simples, elaborada, produzida em grande escala ou sob medida. Eu adoro estantes.
A questão é: não adianta ter mesa de centro, estante, escrivaninha e tudo o mais, se está juntando poeira e mofo nos cantos. Se não faz uma faxina geral de vez em quando.
O mobiliário só é valorizado quando tratado com cuidado e carinho. Fato. Palavra de apaixonada por tudo isso.
Beijo. Volto em breve.

P.S. Texto iniciado há alguns dias, porém hoje, 19/06/10, que consegui terminá-lo. Com algumas alterações.

P.S. 2: Foto da minha escrivaninha e estante de parede. =D

terça-feira, 15 de junho de 2010

Sobre relacionamentos




Olá...
Aproveitando deixas e oportunidades, posto mais uma vez um texto iniciado anteriormente.

Li no blog "And my dreams?" um texto (ou um trecho de um texto) de Caio Fernando Abreu - jornalista, dramaturgo e escritor gaúcho - que pareceu um pouco com o meu jeito de lidar com os relacionamentos atualmente. Segue abaixo:



"Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou (...). Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia (...). Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar.



Engraçado como mergulhamos de cabeça em certos relacionamentos e nem sempre pensamos que pode não ser tudo o que esperamos. Eu sou um tanto contraditória. Em alguns, puxo o freio e a história não rende. Em outros mergulho mesmo, devido a uma série de fatores: química, afinidades em geral, intelecto, bom humor, sorriso, olhar, atitudes, blá blá blá. Aí é que mora o perigo, pois o ser humano é um bicho difícil de lidar. Quando você não está a fim, a pessoa insiste. Quando você está, a pessoa desiste. Que inferno.
O problema maior disso tudo é que já quebrei a cara tantas vezes, que não queria quebrar mais. É sério. Hoje, prefiro ficar só, que estar com alguém que não quer estar comigo. Hoje.
Porém, eu não me basto. Sou carente e preciso ser amada, mimada, abraçada, beijada. Mas o bendito amor-próprio tem gritado aqui: "Hey, pare de esquecer de você e se dedicar a quem não te quer (ou não sabe o que quer)"...
A questão é: tem horas que eu sinto vontade de mandar o dito cujo aos quintos e me jogar, mesmo sem saber se a piscina está cheia... Em outros momentos eu penso: peraê, se valoriza, mulher!
"Altruísmo, não egoísmo", né?
Em todas as vezes, o que acontece? Faço tudo errado.
Alimento expectativas às vezes infundadas, precipitadas, e depois vem a decepção. Não estou me fazendo de vítima, sou eu quem faz a bagunça toda mesmo. Na ânsia de ser feliz, eu deixo a felicidade escapar por entre os dedos.

É isso aí... mas eu acho que ainda acerto. Sou uma otimista incorrigível. As coisas se ajeitam e se encaminham. Vou fazendo o que posso. Errando, acertando, aprendendo.

"C'est la vie".


Beijos.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Não vês?






Pelo sonho imortal.
O único.

Vence a miséria de ter medo.
Troca-te pelo Desconhecido.

Não vês, então, que ele é maior?
Não vês que ele não tem fim?

Não vês que ele és tu mesmo?

Tu que andas esquecido de ti?



Cecilia Meireles


Poema... poema...

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"Open your eyes, clean your heart".

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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Movie moment!


Oi oi!!

Sem poesias ou sentimentalismos hoje...
Este post é simplesmente pra mostrar o mais perfeito vestido visto por mim em Alice in Wonderland!
Claro que não o usaria, não assiiiiim... faria algumas adaptações, mas a idéia é ótima, não?
Existem vários outros no filme, um lindo quando ela encolhe, outro quando estica, outro quando encolhe denovo... rs...
Capricharam muito no figurino...
Pra quem não viu, vai a dica... Alice é muito bom!

Momento fashionista passando...
Maaaaaaaas... Cinema é uma arte... e moda também é arte, como não??

**Aaaaaahhh... e aproveitando a deixa... beijo grande para a minha sobrinha linda que faz niver hoje... Parabéns, Day... **


Beeeeeeijo!


Volto já =D